26/09/2025
A tecnóloga em Hidráulica e Saneamento Olivia Gavioli ressalta o papel estratégico do Sindicato dos Tecnólogos na defesa da categoria e no apoio jurídico aos profissionais. Para ela, a formação tecnológica tem um papel essencial no desenvolvimento do país ao conectar teoria e prática em áreas fundamentais como saneamento e meio ambiente.
Com trajetória marcada pela atuação em projetos de saneamento, hidrossanitário e consultoria ambiental, Olivia Gavioli hoje é sócia-administrativa da ECOHA Hidráulica Ambiental e coordenadora do Grupo de Trabalho de Saneamento e Recursos Hídricos da ABRAPS. Em entrevista ao Sindicato dos Tecnólogos, ela falou sobre a importância da entidade, a relevância dos cursos tecnológicos e deixou um conselho inspirador para os estudantes e profissionais da área.
Sindicato – Qual a importância do Sindicato para a categoria?
Olivia Gavioli – Para mim, sua importância é por focar na melhoria das oportunidades profissionais do tecnólogo. Ainda hoje temos questões relacionadas a atribuições que o conselho de classe determina e que prejudicam muito o ambiente de negócios para os tecnólogos, seja ao buscar emprego em empresas públicas ou privadas, ou ao abrir o próprio negócio. Portanto, o suporte jurídico e as orientações fornecidas pelo Sindicato são de extrema importância.
Sindicato – Qual a sua formação acadêmica? Conte brevemente a sua trajetória profissional.
Olivia Gavioli – Sou Tecnóloga em Hidráulica e Saneamento, com especialização em Tecnologias Ambientais, pós-graduação em Entomologia em Saúde Pública e atualmente curso Engenharia Civil. Atuo desde cedo na área de projetos de saneamento e hidrossanitário, elaboração de planos para municípios e, mais recentemente, como profissional autônoma na ECOHA Hidráulica Ambiental. Hoje, presto consultoria e assessoria em planejamento, licenciamento e elaboração de peças técnicas voltadas ao meio ambiente.
Sindicato – Qual a importância dos cursos do eixo tecnológico para o Brasil?
Olivia Gavioli – São cursos que direcionam o futuro profissional para as necessidades do mercado, trazendo o que há de mais prático. Eu chamo de ciência aplicada, porque vai além da teoria acadêmica. No meu caso, que envolve infraestrutura e meio ambiente, o eixo tecnológico é fundamental para atender às necessidades básicas das cidades: abastecimento de água, coleta de esgoto, manejo de águas pluviais e resíduos sólidos. O tecnólogo aplica o conhecimento de forma rápida e prática, trazendo soluções que atendem à demanda da sociedade.
Sindicato – Gostaria de deixar um conselho para os estudantes e profissionais Tecnólogos?
Olivia Gavioli – Parabéns pela escolha da profissão e, aos estudantes, sejam bem-vindos à jornada! Como um papo de amiga, digo: atualizem-se tecnicamente, mas também cultivem outros conhecimentos. Eu estudo negócios, estoicismo, comportamento humano e até culinária. Chamam de soft skills, mas eu prefiro chamar de repertório pessoal. Isso amplia a visão de mundo e enriquece a atuação profissional.
Sobre a entrevistada:
Graduada em Hidráulica e Saneamento Ambiental pela Fatec São Paulo, com Especialização em Tecnologias Ambientais pelo Centro Paula Souza e Pós-graduação em Entomologia em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Atualmente cursando 7º semestre em Engenharia Civil.
Trabalha no desenvolvimento de estudos, laudos, pareceres técnicos em sustentabilidade; condução de trabalhos técnicos para sistemas hidrossanitários e de saneamento ambiental; avaliações para gerenciamento de resíduos sólidos, gestão de processos internos para boas práticas ambientais no desenvolvimento das empresas e empreendimentos. Sócia Administrativa na ECOHA Hidráulica Ambiental, coordenadora do Grupo de Trabalho Saneamento e Recursos Hídricos da Associação Brasileira de Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável– ABRAPS.